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 sem destino

Sexta-feira, 29 de Setembro e Quarta-feira, 4 de Outubro de 2000. Às 22H00, no Auditório do Parque Palmela.

No seguimento dos 5OS ENCONTROS DE FICÇÃO CIENTÍFICA & FANTÁSTICO, a Simetria - Associação Portuguesa de FC & F em conjunto com a Câmara Municipal de Cascais, vem por este meio convidar os Srs. Jornalistas a assistirem ao espectáculo de dança - Sem Destino, um projecto subsidiado pelo Instituto Português das Artes e do Espectáculo (IPAE).

Corpos. Sem Destino. "(...) a busca da verdade melódica de um momento; o desejo de surpreender e de captar essa verdade fugidia; o desejo de penetrar desse modo o mistério da realidade imediata que constantemente deserta das nossas vidas, que se torna a coisa menos conhecida do mundo". In Os Testamentos Traídos de Milan Kundera.

O tema abordado será " A Viagem". A Viagem pelo corpo, no corpo, com o corpo, com o outro corpo, entre o corpo, entre corpos. Trata-se de uma sucessão de cenas, desenvolvendo um sub-tema, nos corpos de 6 bailarinos.

Sofia Fitas - a coreógrafa, aposta nesta Viagem empreendida pelo explorar e questionar do corpo e o seu movimento, como meio e local a criar " paisagens" e imagens. Lugares transitórios de procura, descoberta, expressão de sentimentos e comunicação.

Desafios? É a procura e improvisação de movimentos, de posições e formas distorcidas ou menos habituais no corpo, que ao longo de toda a coreografia resultará na estranheza e ambiguidade de uma paisagem sem dono, sem destino.

Objectivos? Pretende-se a par da distorção e estranheza corporal, fugir a movimentos e posições estereotipadas, explorando o movimento pela sua variação em ritmo (rápido/lento), fluidez (fluido/staccatto); simetria/assimetria, coordenação/descoordenação, construindo personagens instáveis, inconstantes, desajustadas psicológica e socialmente.

Uma viagem que nasce de um corpo mutável, ambíguo, inconstante, que se deconstrói e reconstrói, que sente, emociona e se comove, surpreende e se surpreende. Sempre.

Chegando por fim a um corpo ou corpos que se procuram, se percorrem, que viajam sobre si próprios e no ambiente que os envolve.

O corpo como local a empreender a viagem, o corpo como paisagem a percorrer, a explorar, a recriar.

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