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joão barreiros

João Manuel R. Barreiros, licenciado em Filosofia e Professor do Ensino Secundário, nasceu a 31 de Julho de 1952, numa humilde cidade que pouca gente conhece situada na Periferia do Império Galáctico. Pode dizer-se que o seu primeiro contacto com a FC foi aos sete anos, quando descobriu o famoso livrinho de H. G. Wells, A MÁQUINA DO TEMPO, escondido num canto recôndito da biblioteca dos seus pais. As consequências traumáticas desta horrível descoberta e demais actividades ilegais — ou seja, um tipo de leitura proibido pelas autoridades que controlavam a sua educação moral e pedagógica — foram, como se pode verificar, catastróficas.

A partir daí, João Barreiros tornou-se num viciado compulsivo da palavra escrita, devorou milhares de títulos em todas as línguas a que conseguiu deitar a mão, participou na organização, em 1984, do Grande Ciclo do Filme de FC patrocinado pela Cinemateca Portuguesa e Fundação Gulbenkian, escreveu dois vastos artigos para a respectiva Enciclopédia hoje esgotada e objecto de culto, dirigiu duas efémeras colecções para as Editoras Gradiva (Col. CONTACTO) e Clássica (Col. LIMITES) que o público português não soube apreciar (pior para ele), publicou enfim um vasto romance de quase 700 páginas com a discreta ajuda de Luís Filipe Silva (de seu nome "Terrarium — Um Romance em Mosaicos"), precedido por uma antologia de contos que perturbou algumas almas mais sensíveis ("O Caçador de Brinquedos e Outras Histórias"). No Brasil, dado que ninguém é profeta na sua terra, recebeu por duas vezes o prémio NOVA oferecido pelos fãs ao melhor conto estrangeiro publicado nesse ano em terras do continente sul-americano. E como se tudo não bastasse, participa regularmente como colaborador e crítico no jornal O PÚBLICO, escrevendo a conta gotas alguns comentários ácidos e venenosos aos horrores que por cá se publicam.

E como só os bonzinhos morrem cedo, que possa ele viver por muitos e bons anos.

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João Barreiros