Ao fim de oito anos de clausura
como arquitecto de 3.ª na Câmara Municipal de
Lisboa, um dia aproveitou a porta ter ficado
aberta, saiu e nunca mais lá voltou. Desde
então sobrevive a escrever e a realizar filmes.
Começou por perpetrar o
"Domingo
à Tarde"
(1965), tendo cometido também, entre outros,
"A
Promessa"
(1974), "O
Princípio da Sabedoria" (1975), "As
Horas de Maria" (1976), "Os
Abismos da Meia-Noite" (1983), "Os
Emissários de Khalôm" (1987), A MALDIÇÃO DE MARIALVA (1989) e "Chá
Forte com Limão" (1993), filmes arraçados
de fantástico com algum enxerto de FC.
Do mesmo género tem
publicados "O
Limite de Rudzky" (1992), "Contos
do Androthélys" (1993), "Sulphira
e Lucyphur" (1995), "Sonata
de Cristal" (1996) e "Erotosofia" (1998). A publicar
em 1999 encontra-se O CIPRESTE APAIXONADO.
Se lhe pedissem para
escolher um lema, escolheria a seguinte frase do
Barão de Gleichen (Séc. XVIII):
«A inclinação para o
maravilhoso, inata a todos os homens em geral, o
meu particular apreço pelas impossibilidades, a
inquietação do meu cepticismo habitual, o meu
desprezo pelo que sabemos e o meu respeito pelo
que ignoramos eis as motivações que me
levaram a viajar pelos espaços imaginários.»
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