Mentira que Daniel Tércio seja
descendente do famoso arquitecto renascentista
Terzi, a quem se ficou a dever o torreão do Pado
da Ribeira, derrubado com o terramoto de 1755.
Tércio, Daniel de seu nome completo,
Daniel Tércio Ramos Guimarães nasceu
quatro anos depois do meio do Século XX e foi
cursando esta vida com moderadas convicções. No
entanto, chegou a ser maoísta no período dos
excessos revolucionários escondia os
"Argonautas" dos olhos dos camaradas, e
dirigiu um jornal radical em Aveiro. No capítulo
dos estudos, andou pela Filosofia, ancorou na
Pintura e aportou na História da Arte. Em 1983,
na sequência da indicação do júri do prémio
Caminho para literatura de Ficção Científica,
publicou A VOCAÇÃO DO CÍRCULO, na falecida colecção
Mamute. Em 1993, na colecção Caminho de Bolso,
juntava estas e outras histórias inéditas num
livro intitulado "O
Demónio de Maxwel". Foi ainda um dos autores
da novíssima ficção científica Portuguesa e
Brasileira antologiados em O ATLÂNTICO TEM DUAS MARGENS. Em 1995, como escritor
convidado pelo Instituto Franco-Português,
orientou ateliers de escrita criativa com alunos
de escolas secundárias; daqui resultaram dois
contos, A ERA DO AQUÁRIO e a A CLEPSIDRA DE CRONOS, publicados pela Editorial
Contexto. Pelo meio, ficaram projectos
(frustrados) de argumentos para cinema e
televisão, e uma carreira académica, que não
vem ao caso. Publicou recentemente "Pedra de
Lúcifer", através da Editorial Caminho.
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