Saí imediatamente da sala,
deixando a rapariga entregue às suas lágrimas.
E, mal a porta se fechou atrás de mim, dirigi-me
ao operador que visiona os interrogatórios,
ordenando:
Certifica o
depoimento e manda-a embora.
O operador abriu a boca e
dois dentes sobressairam sob o seu lábio
leporino. Mas, chefe... espantou-se
então a tipa anda envolvida com
traficantes de ADN e mandamo-la embora?!
Apontei com o queixo para
a imagem nos monitores, onde se podia ver a
suspeita em choro; e, com um ar um pouco
intelectual, sentenciei:
Esta já teve
castigo que que chegasse!
FIM
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